Книга - Acredite No Amor

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Acredite No Amor
Amanda Mariel


Ela se atreverá a acreditar no amor ou somente o corpo estará em risco?

Lady Brooke Linwood nunca teria imaginado o que aconteceria depois de ter, literalmente, passado por cima do duque de Grafton. Agora, o belo duque não a deixará em paz, e a cada momento que passam juntos, a resolução de Brooke de resistir a ele afrouxa um pouco mais. Ela se atreverá a acreditar no amor ou somente o corpo estará em risco?

Drake ama lady Brooke desde a juventude e, há muito tempo, prometeu que iria procurá-la quando crescesse. Ele só não sabia que o pai deixaria a propriedade e as finanças em ruínas. Drake lutou para deixar tudo em ordem, e nunca deixou de sonhar com o dia em que poderia ir atrás de Brooke. Agora, dez longos anos depois, ele está em uma posição em que pode reivindicá-la. Mas ela o aceitará?

Será que um amor de infância negligenciado por anos pode ser reavivado?








Acredite no Amor




Contents


Para o meu paizinho, (#u523c3a73-d881-5a1d-bd0a-7a32e8503527)

Livros de Amanda Mariel (#u758df2b8-4fa9-5d5a-9c77-5c2931a65116)

Prólogo (#u15a8ce4a-8b4b-5b86-84fb-38b3fbb100f4)

Capítulo 1 (#u4c60a2a4-f1d3-5993-840f-281b19a77ae4)

Capítulo 2 (#ua1e46dc6-25cf-54d2-aefe-a686167ac58d)

Capítulo 3 (#u5a938f74-d771-5dcb-b043-aa302a61d95e)

Capítulo 4 (#u5ad8081a-9b56-50fa-b7ea-e591b7f35154)

Capítulo 5 (#uf81d42a6-fd60-587a-a8da-b2392f3166d2)

Capítulo 6 (#ude3c85b1-004b-5362-9300-1c4a93cd37e9)

Capítulo 7 (#u04695bfb-2ad4-5eb1-94ce-4f8c8b496ad8)

Capítulo 8 (#u379829a0-e474-5099-9f62-b32a28ce648d)

Capítulo 9 (#u4b868c10-f6a1-5a2e-999e-acfc6f4271f2)

Capítulo 10 (#u8244d063-717b-57b2-8673-49cf2a9f06a9)

Epílogo (#uc4fec598-6494-59a4-8935-f681428140dc)

Excerto (#u3056b6f6-49c4-5dd2-bffb-8caf346e13d6)

Excerto (#ub0968832-4d62-5728-b91f-e8a0fefe8b08)

Prólogo (#u1879e4da-cc28-5a11-95f0-d74dc380f035)

Sobre a Autora (#ufa0944f5-02af-54b6-8910-77cd2d75d407)

Posfácio (#ud2c45e73-f225-5ecd-a127-c137bb5ca740)


Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, organizações, lugares, eventos e incidentes são produtos da imaginação do autor ou estão sendo usados de forma fictícia.

Copyright © 2019 Amanda Mariel

Todos os direitos reservados.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em sistemas de recuperação ou transmitida em quaisquer formas por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou qualquer outro, sem a autorização expressa por escrito do editor.

Publicado por Brook Ridge Press

Traduzido por Wélida Muniz


Para o meu paizinho,

Você sempre estará no meu coração e sempre será a primeira pessoa em quem eu penso quando cavalos ou apostas são mencionados. Você foi um verdadeiro cavalheiro das apostas e o melhor pai do mundo!




Livros de Amanda Mariel


Série Damas e Vagabundos:

Esquemas Escandalosos

Intenções Escandalosas

Escandalosa Redenção

Escandalosa

Um Acordo Escandaloso

Amores Fabulosos:

Enfeitiçada pelo Conde

Aprisionada pelo Capitão

Encantado por Lady Elianna

Fascinada pelo Duque

Lady Archer’s Creed

**Amanda Mariel escrevendo com Christina McKnight**

Theodora

Georgina

Adeline

Josephine

O Escândalo Encontra o Amor

**Amanda Mariel escrevendo com Dawn Brower**

Ame Apenas a Mim

Encontre-me, Amor

Se for Amor

As probabilidades do Amor

Acredite no Amor

Sorte no Amor

Beijos de Sorte

Amor e Sorte

O Beijo do Patife

Um Patife Perfeito

Perfeita Calamidade

Mists of Babylon series

Love’s Legacy

One Wanton Wager

Forever in Your Arms

Livros Únicos

More Than a Lady

One Moonlit TrystOne Moonlit Tryst

Christmas in the Duke’s Embrace

Um Beijo Encantado

O Clube dos Condes Imorais

Conde de Grayson

Conde de Edgemore

Destinada ao Libertino

A Insensatez

Série Conjunta: Conectados por um Beijo

**Esses livros foram escritos de forma que possam ser lidos de forma independente **

Como Beijar um Canalha (Amanda Mariel)

Um Beijo no Natal (Christina McKnight)

Desejando um Beijo (Dawn Brower)

Roubando o Beijo de um Patife (Amanda Mariel)

O Beijo da Cigana (Dawn Brower)

A Duke’s Christmas Kiss (Tammy Andresen)

Coletâneas e antologias multiautores

Visite www.amandamariel.com para ficar por dentro dos lançamentos e das novidades.




Prólogo


Cumbria, Inglaterra, 1804

Lady Brooke Linwood brincava em um aromático campo de lavanda com as saias seguras nas mãos. O sol aquecia o seu rosto enquanto a suave brisa de verão evitava que ficasse acalorada demais. A menina respirou fundo o ar do verão, então sorriu para o vizinho de seus avós, Drake Kingston, o marquês de Grafton.

— Não tenha vergonha — gritou ela, enquanto girava pelo campo aberto. — Venha dançar comigo.

Drake sorriu e foi até ela. Os cabelos negros dele estavam sendo agitado pela brisa e os olhos verdes brilhavam.

— Eu nunca tive vergonha. — Ele abriu os braços, convidando-a. Brooke riu enquanto corria para os braços dele. Ela inclinou a cabeça para trás quando ele a girou e logo puxou-a de volta para si.

As coisas entre eles sempre foram assim, fáceis e divertidas. Drake a fazia rir todas as vezes em que se viam. Ele era o seu paraíso seguro, e lhe provia uma fuga da solidão. Como Brooke desejava poder ficar para sempre. Infelizmente, não podia. A mãe a abandonara na propriedade dos avós para que ela passasse o verão. Nem ela, nem o pai pareciam se incomodar com Brooke. Estavam ocupados demais desfrutando de suas vidas separadas para se preocupar com a criação de sua inconveniente filha.

Em breve, Brooke seria enviada para concluir os estudos na Escola da Senhorita Emmeline de Educação e Decoro para Damas de Excepcional Qualidade, na Cantuária. Ela sequer voltaria para a casa antes de ir. Era mais uma forma de os pais a ignorarem e doía saber daquilo. Não que se importasse demais com a sua casa, mas a Cantuária… O lugar poderia muito bem estar a um mundo de distância da Cumbria. E o mais importante, de Drake.

Brooke se apoiou nele, o coração pesado de anseio. Aconchegou-se em seu ombro.

— Queria poder ficar aqui para sempre. Vou sentir saudade de você. Saudade disso.

— Sério? — perguntou Drake enquanto sorria para ela. — Você não quer ver mais o que há por aí? Não está nenhum pouco animada para ir para a escola? — Ele arqueou uma sobrancelha questionadora. — Vou sentir saudade, mas não irei esquecê-la. — Brooke suspirou, o coração acelerado.

— Só temos catorze e quinze anos. Você se esquecerá de mim antes que cresçamos, e eu não me importo com o que haja por aí. Estou feliz aqui. — Ela franziu o cenho.

— Prometo que você encontrará felicidade em outro lugar. Haverá muitas meninas na escola, e você fará mais amigos. — Drake a ergueu e a girou em círculos.

Ele se animou enquanto girava mais rápido, ela explodiu em risadas.

— Essa é a minha garota. — Ele sorriu. O coração de Brooke inchou tanto que parecia prestes a explodir. Pela milésima vez nesse verão, ela imaginou se o amava. Era uma emoção com a qual não tinha nenhuma experiência, exceto saber o que não era amor.

Com certeza não era pais que faziam o possível para evitar a filha. Amor não era solidão e lágrimas. E não podia ser pessoas que se importavam mais consigo mesmas que com os outros. O amor tinha que ser algo mais, algo como dividir risadas, camaradagem e sorrisos cálidos. Algo como o que ela tinha com Drake. Brooke jogou a cabeça para trás, deixando o sol aquecer o seu rosto enquanto o céu azul e o campo de lavanda giravam.

O coração dilatou quando encontrou o olhar de Drake. Com certeza o amor era risadas e diversão despreocupada? O amor tinha que ser duas pessoas que gostavam da companhia uma da outra. Um menino e uma menina que ouviam o que o outro dizia e que se preocupavam de verdade com o que o outro sentia. E um frio na barriga e a animação ao ver um ao outro.

Será que Drake sentia o mesmo frio na barriga que ela? Ele com certeza sorria quando ela se aproximava. E ele sempre tinha tempo para ela. Esperava que a barriga do rapaz ficasse fria por ela, principalmente agora que tinha se convencido de que ele era o dono de seu coração.

— Você parece um pássaro grande com seu vestido voando e a cabeça inclinada para trás — disse Drake. — Um belo cisne.

— Não pareço, não. — Brooke riu com mais vontade enquanto ele a girava para baixo e para cima em um arco, como se ela realmente estivesse voando. Ele a colocou novamente sobre os pés, as mãos segurando-a pela cintura para equilibrá-la enquanto lhe dava um sorriso travesso.

— O riso lhe cai bem.

— Então, eu devo me dedicar a sorrir mais vezes. — Brooke se virou e se afastou vários metros antes de olhar para trás e lançar um desafio. — Venha me pegar, se puder.

— Eu lhe alcançarei antes de que chegue ao cume. — Drake correu a toda velocidade.

— Jamais. — Ela correu, deixando uma trilha de risadas em seu rastro. As alfazemas roçavam seus tornozelos e calcanhares enquanto ela corria pela terra. O aroma era revigorante.

— Peguei você — Drake gritou um segundo antes de passar o braço ao redor da sua cintura.

Os joelhos de Brooke se curvaram e os dois caíram no chão quente. Ela riu e se deitou para olhar para as nuvens fofas e brancas que cruzavam o céu. Drake se acomodou ao seu lado, a cabeça nivelada com a de Brooke e o corpo apontando para outra direção, como se fossem dois dos raios da roda de uma carruagem, encontrando-se no centro.

Ela fechou os olhos e suspirou.

— Se você fosse um pássaro, para onde voaria?

— Para toda parte — respondeu Drake. — E você?

Brooke pensou por um momento, não muito certa sobre o que responder, pois já estava onde queria estar. Ela virou a cabeça para olhar para Drake.

— Eu o seguiria.

Ele virou o rosto para olhá-la nos olhos e sorriu.

— Teríamos as melhores aventuras. Eu a conduziria por todo o mundo, e veríamos todos os lugares sobre os quais as pessoas escrevem e falam. Seria muito divertido.

Brooke se sentou e puxou as pernas para o peito, abraçando os joelhos.

— Uma pena não sermos pássaros.

— É sim — concordou Drake. Ele colocou as mãos atrás da cabeça e cruzou os tornozelos. — Ainda assim, poderíamos viajar juntos algum dia.

— Concordo — disse Brooke, embora soubesse, em seu coração, que não iriam. Drake ia crescer e conhecer outra dama.

Ele se casaria, e viajaria, e teria uma família, e ela seria uma memória distante, isso se ele se lembrasse dela.

Drake virou de lado e apoiou a cabeça em uma das mãos.

— Vamos traçar planos para fazermos exatamente isso. Assim que crescermos, eu vou encontrar você. A Inglaterra não é assim tão grande, e eu vou ser um duque poderoso, afinal de contas. — Ele deu um sorriso pretensioso.

Brooke queria apontar o quanto era improvável que ele fosse sequer querer vir a ela, mas, em vez disso, decidiu se juntar àquela linha de raciocínio.

Que mal faria se se entregasse um pouco a uma fantasia inofensiva?

Sorriu para ele, a depressão ficou mais leve.

— Então, fugiremos e, juntos, veremos o mundo.

— Pode ter certeza. Começaremos pelo continente e quando ficarmos entediados, reservaremos passagens para outro lugar. — Drake bateu os dedos no chão. — Para onde você gostaria de ir?

Brooke fechou os olhos e os imaginou viajando para lugares próximos e distantes.

— Paris, para começar, e depois para o Egito.

Drake pegou a mão dela e a apertou de leve.

— Então, Paris será o nosso primeiro destino. Vou conduzi-la pela cidade. Conheceremos todos os pontos turísticos e comeremos toda comida francesa que quisermos. Você fará compras nas butiques mais exclusivas e adquirir a última moda antes de partimos para o Egito.

— Está ficando muito divertido. — Brooke retribuiu o aperto, envolvendo sua mão pequena em volta dos longos dedos e da enorme palma da mão dele. — Podemos ir a museus e explorar clubes e antros de jogatina e ir caçar. Fazer todas as coisas que um cavalheiro aventureiro faz.

Drake sorriu para ela, os olhos verdes da cor das folhas estavam cheios de animação enquanto ele se sentava.

— Faremos tudo juntos. Quero você a meu lado em cada uma dessas aventuras, Brooke. Quero que no futuro as coisas sejam do mesmo jeito que são agora.

— Eu também — respondeu ela, com toda a sinceridade do coração. — Mais do que imagina.

Drake levou a mão até a lateral do rosto dela, apoiando-a em sua bochecha.

— Eu vou beijar você.

Uma geleira invadiu o seu estômago enquanto ele se aproximava. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele pressionou os lábios nos seus. Um toque suave de carne na carne que enviou o seu coração em um torvelinho e fez a sua cabeça viajar.

Foi a primeira provinha que teve do amor.




1


Londres, Inglaterra, 1814

Uma multidão enchia a Bond Street quando Brook saiu da modista. Suas amigas de longa data, Narissa, a duquesa de Blackmore, e Hannah, a marquesa de Ramsbury, seguiam-na pela calçada enquanto os lacaios carregavam as compras.

Narissa estava esperando o primeiro filho e por isso estava determinada a se misturar com a sociedade educada. O objetivo era ficar respeitável quando a gravidez começasse a se mostrar. Para isso, Brooke e Hannah foram junto com a duquesa para que ela comprasse vestidos e quinquilharias para o baile que ela e o marido, Seth, estavam dando.

— Espero que tenhamos bons resultados — disse Narissa.

Brooke olhou para Narissa e sacudiu a cabeça.

— Você se preocupa demais. — Sorriu para a amiga. — Está se esquecendo da sua posição. A ton virá aos montes só para dizer que estiveram no baile do duque e da duquesa de Blackmore.

— Ela está certa, sabe — adicionou Hannah. — Suas festas sempre são bem frequentadas.

Narissa suspirou e deu um tapinha na barriga.

— Fazê-los ir é fácil. É fazê-los nos ver como um casal respeitável é que me preocupa. Quero que este bebê seja aceito entre a sociedade educada.

— Vamos lá. — Brooke acenou, dispensado aquele disparate. — Você nunca deu importância para o que a sociedade pensa. Não comece a se preocupar demais agora.

— É claro que você está certa, mas, pelo meu filho, eu vou me curvar para qualquer matrona da ton. — Narissa afastou um cacho da bochecha. — Seth e eu planejamos conquistá-los, custe o que custar.

— Então vocês vão. — Sorriu Hannah.

Brooke se desviou de um grupo de crianças pulando pedras na calçada. Dois meninos e uma menina que pareciam ter cerca de seis ou sete anos de idade. Todos os três usavam roupas desbotadas e tinham manchas de sujeira no rosto. Ainda assim, estavam jubilosos enquanto brincavam.

Ela parou e levou a mão à bolsinha para pegar algumas moedas. Erguendo a mão para as crianças, ela disse:

— Tomem aqui e vão comprar alguma coisa gostosa.

Os olhos da menininha se arregalaram ao ver as moedas e um dos meninos as pegou da mão de Brooke.

— Obrigada, milady — disse a terceira criança.

Brooke sorriu e então se virou. Deu um passo ainda prestando atenção nas crianças e colidiu com algo duro.

— Oh! — Brooke perdeu o equilíbrio e tropeçou.

Que estabanada ela era, andando por aí sem prestar atenção no entorno. Acabou colidindo com outra pessoa. As bochechas queimaram.

Os braços do estranho a envolveram, estabilizando-a.

— Peguei você — uma voz profunda disse perto do seu ouvido.

— Obrigada. — O ar ficou preso enquanto o olhar se encontrava com olhos verdes e familiares. Olhos que ela não via há anos. — Drake… Sua Graça — corrigiu-se rapidamente, pois eles não eram mais crianças, e chamá-lo pelo nome era mais que um pouco escandaloso.

Ele a soltou e deu um passo para trás, fazendo uma mesura.

— Lady Brooke. Já faz muito tempo.

— Sim, faz — titubeou. — Tempo demais.

Hannah cutucou Brooke com o cotovelo.

Brooke mal podia afastar os olhos de Drake. O coração batia desbocado, pensamentos e emoções de milhões de anos a invadiram. Ele sorriu, então olhou de Brooke para Hannah e para Brooke de novo.

— A senhorita vai…

— Sim, desculpa — disse Brooke, as bochechas queimando. — Permita-me apresentá-lo às minhas queridíssimas amigas, lady Hannah — ela apontou para Hannah com a cabeça — e Sua Graça, a duquesa de Blackmore — apontou para Narissa.

— É um prazer conhecê-las. — Drake fez outra mesura. — Eu sou o duque de Grafton.

— Sua Graça — disseram Hannah e Narissa ao mesmo tempo enquanto faziam reverência.

Narissa olhou ao redor da multidão de pessoas que corriam para cima e para baixo na Bond Street, muitos deles saindo de seu caminho para se desviarem do grupo.

— Parece que estamos bloqueando a passagem. Talvez devamos seguir caminho?

Brooke olhou dentro dos olhos calorosos de Drake, nenhum pouco pronta para deixá-lo. Tinha um milhão de perguntas, uma vida de curiosidade, e uma velha dor no coração. E, mesmo assim, estava animada por vê-lo. Que estranho.

— Perdoe a minha falta de educação. — Drake alisou a gravata. — É óbvio que as damas estão ocupadas. — Ele desviou o olhar para o lacaio que estava por perto. — Deem-me licença, assim as senhoras poderão continuar com as compras.

— Na verdade, já terminamos. — Hannah sorriu. — Mas deveríamos ir mesmo assim.

Narissa passou a mão pelo cotovelo de Brooke e deu um leve puxão.

— É verdade — disse Brooke, o olhar dela preso no de Drake. — Foi um prazer vê-lo novamente, Sua Graça.

— Gostaria de passar mais tempo com a senhorita. — Ele deu um sorriso largo. — Posso ir visitá-la amanhã?

— Esperarei ansiosamente pela visita — disse Brooke.

O sorriso de Drake ficou mais animado.

— Até lá então, milady. — Ele deu um beijo demorado nas juntas da sua mão.

Brooke mal conseguiu fazer uma mesura antes de Narissa praticamente arrastá-la pela rua, indo em direção à carruagem. Ela mal podia acreditar que tinha acabado de se encontrar com Drake, que quase o derrubara e, ainda por cima, fez papel de boba.

Senhor, o que ele vai pensar?

Aquilo teria alguma importância?

Balançou a cabeça enquanto entrava na carruagem. É claro que não. Como qualquer coisa poderia ter importância depois de tantos anos, depois de tanto tempo? Não podia.

O que quer que podia ter acontecido entre ela e Drake já tinha ficado há muito para trás. Brooke soltou o fôlego enquanto alisava uma ruga na saia.

Narissa se acomodou ao lado dela, e Hannah se sentou no banco de couro, de frente para elas.

Não demorou muito e a carruagem se pôs em movimento, então Hannah deu um sorriso largo para Brooke.

— Vai nos contar tudo?

— Sobre? — perguntou Brooke, fazendo o seu melhor para soar inocente.

Sabia muito bem o que Hannah estava perguntando, mas não podia se impedir de provocar a amiga. Além do mais, ela precisava de uns segundos para se recompor.

— O duque, é claro. — Hannah se inclinou para frente, os olhos faiscando de curiosidade.

Narissa virou o corpo para Brooke.

— Eu não me lembro de você ter mencionado o duque de Grafton antes. Como o conhece?

Brooke afrouxou os laços do toucado, então o removeu e o colocou sobre o colo.

— Ele não era um duque quando o conheci. Já faz dez anos que vi Drake. É… — pigarreou — quer dizer, desde que vi Sua Graça pela última vez.

— Vocês devem ter sido próximos, já que continua usando o nome dele em vez do título — disse Hannah.

Brooke desviou o olhar enquanto se repreendia em silêncio. Teria que ter mais cuidado com a língua. Não poderia sair por aí chamando um duque por qualquer outra coisa do que pelo título.

Narissa deu um tapinha na mão de Brooke.

— E a forma como ele a deixou sem fala leva a acreditar que o cavalheiro foi mais do que alguém que você conheceu de passagem.

— Que bobagem — Brooke revirou os olhos. — Ele é um velho amigo de infância. Não o vejo há dez anos e nunca esperei que eu fosse, literalmente, passar por cima dele em plena Bond Street. — Ela sorriu enquanto relaxava no assento da carruagem com fingida indiferença. — Já estou recuperada.

— Muito bem — disse Narissa. — Embora eu deva mencionar que ele parecia muito impressionado com você.

— Surpreendido é mais preciso — rebateu Brooke. — Eu quase o derrubei no chão.

— Foi o que pensei — riu Hannah.

Brooke virou o foco para a janela e olhou para os cavalos e para as carruagens que passavam.

Uma pequena parte dela imaginava se Drake tinha voltado por ela, mas depois de todo esse tempo, duvidava. Não, ele estava em Londres por alguma coisa inteiramente diferente, e faria o seu melhor para se lembrar disso.

Brooke tinha tornando um hábito o ato de procurar pelo nome dele nas colunas de fofoca, e nas raras ocasiões que ouvia falar sobre ele, ou sobre a família dele, prestava muita atenção. Se Drake a quisesse, ele teria vindo atrás dela mais cedo.

Ainda assim, ela estava curiosa pelo motivo de ele estar em Londres. Iria se certificar de descobrir as razões para ele ir visitá-la.

O coração se elevou com a ciência de que, em breve, iria ver Drake novamente. Suspirou.

Órgão traidor. Teria que ter cuidado para não se render a ideias fantasiosas sobre ele.





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Ela se atreverá a acreditar no amor ou somente o corpo estará em risco?

Lady Brooke Linwood nunca teria imaginado o que aconteceria depois de ter, literalmente, passado por cima do duque de Grafton. Agora, o belo duque não a deixará em paz, e a cada momento que passam juntos, a resolução de Brooke de resistir a ele afrouxa um pouco mais. Ela se atreverá a acreditar no amor ou somente o corpo estará em risco?

Drake ama lady Brooke desde a juventude e, há muito tempo, prometeu que iria procurá-la quando crescesse. Ele só não sabia que o pai deixaria a propriedade e as finanças em ruínas. Drake lutou para deixar tudo em ordem, e nunca deixou de sonhar com o dia em que poderia ir atrás de Brooke. Agora, dez longos anos depois, ele está em uma posição em que pode reivindicá-la. Mas ela o aceitará?

Será que um amor de infância negligenciado por anos pode ser reavivado?

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