Книга - Nova Ordem Mundial

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Nova Ordem Mundial
Manuele Migoni


Antologia completa das obras e coletâneas de Manuele Migoni

Manuele Migoni é autor de três coletâneas: O LADO OBSCURO DO PODER (que inclui (H)Roma Orma Amor” ”Derivações do Materialismo Espiritual” , ”Sobre a Degeneração do Oculto e seu Poder”, Sobre o Conceito em Si Mesmo, Sobre a Tradição, o Micro e o Macrocosmos” e ”Nas Origens do Soberanismo”), A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO (que inclui ”A Zona Cinzenta”,  ”Pegadas”, ”Isto é Itália” e ”Terras de Fogo) e SÓ PARA ELA (que inclui ”Pegadas 95” e Amores Criminosos: Uma Morte Suspeita”). Todas as suas obras, por gênero ou categoria, estão dentro do texto NOVA ORDEM MUNDIAL.








Manuele Migoni


Descrição: antologia completa das obras e coletâneas de Manuele Migoni. Manuele Migoni é autor de três coletâneas: O LADO ESCURO DO PODER (onde estão incluídas “(H)Roma Orma Amor, “Derivas do materialismo espiritual”, “Sobre a degeneração do oculto e seu poder", “Sobre o conceito em si mesmo, a Tradição, o Micro e o Microcosmos e “Nas origens do soberanismo”) A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO (que inclui “A Zona Cinzenta”, “Pegadas", “Isto é Itália” e “Terras de Fogo") e SÓ PARA ELA (onde estão incluídas “Pegadas 95” e Amores Criminosos: uma morte suspeita”). Todas as suas obras, por gênero ou categoria, estão dentro do texto NOVA ORDEM MUNDIAL.

Sobre o autor: nascido em 1976, publica desde 2006, online desde 2012. Suas crônicas, coletâneas, versos e aforismos pretendem representar a natureza humana em suas inúmeras facetas. Considera o seu livro O LADO OBSCURO DO PODER quase como um testamento: sua concepção do mundo. Tradicionalista com T maiúsculo, crítico imparcial de Guénon, gosta de romancistas como Delizzos. Apesar de ter vivido frequentemente em outros lugares, ama especialmente sua cidade, Cagliari, e ISTO É ITÁLIA, ainda que seja ambientado em Roma, sem dúvida se refere ao seu lugar de origem.

Todos os direitos reservados. 2019-2021. Qualquer referência a fatos realmente ocorridos é mera coincidência.

De ISTO É ITÁLIA e AMORES CRIMINOSOS: UMA MORTE SUSPEITA, obras deliberadamente tiradas de fatos reais, para uma reconstrução completamente imaginativa. Edição e criação da obra coberta de Manuele Migoni.




LADO OBSCURO DO PODER

PRIMEIRO LIVRO


Recompilação de textos do autor. Não apenas um conto “grande” ou mais contos, em O escuro do poder, o que se discute é o sentido do sagrado, cuja constituição principal não é referida a entornos esotéricos ou de poder, precisamente porque se individualizaram no socialismo/comunismo e liberalismo/democracia das não-soluções, em alguns casos, se por acaso estas ideologias poderiam ser um meio para revolucionar as realidades atuais pelo interior, pelo que o poder compreenderia diante de todas as modalidades subversivas, nas suas infiltrações e nos entornos aos que se dirige.



ROMA (H)ORMA AMOR




Pensamento


Impulsionado a expor um pensamento, não tanto por um impulso de provocação, de negação, como por uma chamada à verdade, a uma certeza.




Dialética


Quando a improvisação dialética contém em si um fundo de persuasão, de delírio, de descompostura, é melhor se fixar nos pontos fortes, à concretização.




Felicidade


A felicidade é, no fundo, o prazer, a ação de pegar o essencial do que foi criado por um mesmo.




Força


Que não aconteça nunca que, por via do julgamento, o verdadeiro sentir venha a ser menos; essa força saudável, firme, composta.




Brutalidade


Considerar hoje como normalidade paixões como inveja, a ânsia de possuir, os ciúmes que resultam em brutalidade, seriam como um insulto a si próprio e ao enfrentar a toda a humanidade.




Utopia


Que toda utopia deriva em fanatismo, terrorismo e desintegração, só a história mais recente bastaria para demonstrar.




Cultura


Uma prática difícil de extirpar é o costume que surge do eu cultural, o eu sei que trata de se defender mediante ao detalhe técnico, a noção informativa, sacrificando em seu lugar uma concepção mais ampla, com uma finalidade muito diferente.




Literatura


Especialmente na Itália, a cultura se entende mais com o moda, tendência, também como ideológica, literária absorção cultural, sem contar o resto.




Comunismo


O comunismo, como instrumento para seus vestígios ocultos, não é mais que resultante consequência, desvalor, abstração ilusória.




Estado


Não é o estado liberal, mas o “liberticida” do verdadeiro sucesso da Itália, onde se substitui prepotentemente o indivíduo pela facção, o clã, o monopólio. Não é um autêntico senso de justiça para se confiar, somente um triunfo ou compromisso oportuno.



CONSEQUÊNCIAS DO MATERIALISMO ESPIRITUAL




Povo


Além da memória histórica em seu DNA, um povo de transforma em tal sobretudo porque se forja com os acontecimentos.




Liberdade


Quanto mais obrigada ao julgamento, mais certo de que a arte não precisa de derrotas.




Diferença


Somente um límpido impulso sentimental poderá nos diferenciar do desgosto, da degradação, do sacrilégio a princípio de se gerar em si, derivado de um sentido de descuido, de orgulho, e mistificação, atitudes que consolidam consequências similares e cujas causas não permitem revertê-las.




Revolução


Quando é autêntica, a revolução não é um empréstimo do término, a revolução é do início.




Consequências


Ingerência plurissecular no âmbito religioso e iniciático, instrumento, expediente, para as altas finanças de onde provém, autêntica desigualdade paradoxal: isto é o que resulta do ser do comunismo.




Tradição


Em quanto à estrutura, a tradicional é a única de se considerar como tal. Em seu interior, os ensinamentos e os instrumentos para a concepção dos fenômenos.




Deus


À humanidade lhe deveria unicamente interessar a relação instaurada durante milênios com suas próprias divindades, compreendendo nele sua fenomenologia e viva representação e, não fazendo necessariamente dessas divindades – em suas escuras declinações – uma representação, um gênero, uma etiqueta.




Oligarquia


Pode ser quanto mais ideal, pois em sua política o oligarca identifica sempre o seu representante mais autêntico para logo corrompê-lo e esmagá-lo, e com ele o seu séquito.




Europa


Para observar um de seus muitos aspectos, hoje se pode dizer que a Europa está, em primeiro lugar, afetada e invertida em seu projeto euroafricano, devido a que se, por acaso, deveria ter havido uma intervenção na África por parte da Europa, e não o contrário.




Soluções


Se dirige novamente a trajetória até os ideais clássicos e tradicionais, legalizam as drogas e se arma livremente os seus cidadãos e, assim, talvez a Itália poderá entrever um espiral de luz, de verdadeira resolução e mudança.



SOBRE A DEGENERAÇÃO DO OCULTO E SEU PODER




A beleza na arte


De uma obra de arte, a princípio, não são tantos os efeitos na percepção que pode atrair, como o interesse circunstancial que você pode obter, quase como se fosse uma tendência ou uma moda.

Portanto, seria necessário, antes de tudo, voltar a um início sem espaço nem tempo, para uma arte que chegue a captar e faça captar, ainda que seja em tempos, níveis e metodologias diferentes, o sentido mais íntimo da beleza.

A obra de arte poderia ser assim, em sua percepção, em sua mensagem, o sucesso da autoconsciência, diferente, além disso, dos fenômenos relativos aos conceitos de misticismo ou visão.



SOBRE O CONCEITO EM SI, SOBRE A TRADIÇÃO, O MICRO E O MACROCOSMOS




Iluminação e iniciação


Premissa do texto

Apesar de que o início de iluminação tenha tido inevitavelmente sua origem em uma fonte luminosa, pode-se dizer que também está iluminado em persegue vias obscuras, porque em seu círculo restrito pode aproveitar vantagens do tipo sapiencial, à margem do restante da Humanidade. Porém isto aos poucos pode-se resultar confuso para esse tipo de pessoa, que precisamente por meio da existência desses iluminados obscuros, obrigando quase ao segredo, para não ceder vantagens ulteriores “potenciais”, de uma natureza e finalidade muitos (o autêntico esoterismo tradicional confluído na Santa Igreja Romana, além das suas pluriinfluentes e, desde suas infiltrações originais, mantém uma vanguarda nesse sentido).

Enquanto ao definiremos de entidades obscuras, a humanidade – em sua declinação estritamente exclusivista e instrumental - também poderia seguir um caminho do tipo iluminista.

Ou seja, de um resultado mais antigo de misturas obscuras de natureza divina, aconteceu uma interferência a um princípio luminoso, para se converter em absoluto, quando inclusive sobre a própria geração humana e, sobre aspectos sexuais de natureza retorcida; pervertido os que são os conceitos de ordem e beleza ou, em todo caso, desconcertando-os, exasperando-os, pelo feito de que qualquer um, sobre esse tipo de entidades obscuras, ao não chegar a compreender o seu alcance real, se transformaria em vítima de sua contratação instrumental.

Nisto vemos patologias como a pedofilia, do mesmo modo que resulta na pornografia, até formas ideológico-sociais que desencadeiam no caos e no descuido.

A reverberação destas complexas circunstâncias se encontra também em relação àqueles corpos doutrinais de caráter religioso, que sempre através de um processo de caráter ilustrado, formarão figuras de referência, às vezes inclusive para os opostos mútuos.

Algo que em referência ao corpo doutrinário do cristianismo romano, vemos hoje em dia o neojesuitismo, por exemplo, como fundamentalmente anticristão.



NA ORIGEM DO SOBERANISMO




ASPECTOS IDEÓLOGOS E ASPECTOS SUBSTANCIAIS


22/01/2021

Na Europa, talvez apenas um certo trumpismo poderia revisar os erros cometidos, erros devidos em suma à contínua ingerência britânica, mediante ao recente patrocínio de um questionável soberanismo de massas.

Assim, é válido pensar que o sucesso do Brexit passou por um mal-estar europeu ao que, afinal de contas, o Reino Unido, à margem dos seus costumes e tradições, contribuiu com o propósito, ocultando frequentemente o seu verdadeiro propósito.

Quase faz sorrir que a Itália, diante de continentes ou estruturas como a América do Norte ou o Commonwealth, possa fazer isso sozinha, através de uma espécie de soberania antieuropeia, quando além disso está ilusoriamente estruturada sobre supostas bases ideológicas.

Somente da Europa, se acontecesse, poderia se iniciar um renascimento que se enfrentaria essas mesmas estruturas, em uma perspectiva inevitável de alianças, que alcançaria também uma nova e renovada síntese interna entre Império e Nação.

O mesmo ocorreria com as estruturas locais, como os conselhos municipais e regionais: alguém continua convencido de que um prefeito ou um governador de uma região, de forma ideológica e apenas com o seu conselho, pode gerir e, portanto, tirar da lama, o que nem sequer a Itália seria capaz de fazer por si mesma se, em primeiro lugar, não tem claras as proporções de como se deve levar a cabo a batalha?

Portanto, deve o tal prefeito ou tal governador conviver com as restrições urbanísticas, com a chantagem, com a imobilidade, se não for com prevaricação.

Não se trata somente de amadorismo político ou o que seja, e sim sobretudo de uma forma perigosa e, em termos realmente construtivos, de irrealidade.




A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO

SEGUNDO LIVRO


Todos os episódios de A ZONA CINZENTA

No característico da obra, seu título, A Consagração do Sucesso, incide sobretudo na proteção de um segredo, quando seu vínculo com alguns casos quase se torna fundamental para que não se chegue a chantagem, a perder, a morrer. Tudo gira entorno destes elementos, uma história de espiões, um thriller de ação que se inspira na realidade mais recente a respeito do oculto, do delito, da gestão de poder, um fio condutor contínuo que sobre esta realidade levará inevitavelmente a analisar seus mecanismos. Exceção feita às cidades como Roma, um aparente paradoxo a respeito dos lugares em que está ambientada, em A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO, aquele a quem pode se considerar como o personagem principal, o agente britânico de origem italiana Larry Belfiori, mostrará ser o protótipo do anti-007 e, ainda assim, fará um papel a favor da defesa da Itália contra um insuspeito círculo de câmeras escondidas que, desde o Reino Unido, pretendem desestabilizar o tecido econômico e social europeu ao tratar de controlar, limitar e suprimir suas potencialidades e, ainda que se tenha evitado tudo isto, em um cenário quase de anos de chumbo, entre serviços secretos e utilização de criminalidade com um ou terrorista, ulteriores estratagemas de tráfico de drogas e de pessoas, em aparente contraposição com a Itália e a própria Europa.








A ZONA CINZENTA

O caso Virginia Blade


Larry Belfiori, ex-oficial da Infantaria Real da Marinha e agora pago pelos serviços secretos, está tratando com Riley Webb, um indivíduo proveniente dos maiores profundezas criminosas de Londres. Armadilhas, enganos e cumplicidade são a ordem do dia. Aparentemente, a finalidade de tudo isto seria de reforçar e reunir poderes, responder a solicitações e exigências, obter vantagens...




1.


Depoimento para o FBI de Jeff Terry, proprietário do Bristol, sobre o assassinato do traficante Matt Calaiò – Nova York, Dezembro de 2016

- Nat Calaiò conhecia muitos segredos de respeito de alguns membros do Departamento de Estado e, por esta razão, muitos deles acabaram desaparecendo.

- Então falamos de assassinatos em série?

- Não acredito: Nat Calaiò não era exatamente um mafioso, e sim uma dessas pessoas as quais poderia se definir como “traficante”, se ocupava da intermediação dos carteis do narcotráfico, sobretudo daqui, de Nova York. Norton cometeu o erro de dificultar algumas entregas de droga e armas que deviam chegar a esta cidade, impondo obstáculos inclusive as investigações do DEA, dessa forma a sua morte havia sido para todos continuidade e garantia de negócios e Nat se apressou em matá-lo. O que ainda não entendo é porque também assassinaram Nat. Uma vez ele me falou de uma prisão mexicana, me falou se, por acaso, alguma vez o deixasse de ver...




2.


Conversa entre os agentes do FBI, Paul Mary e Joseph Nicosia – Nova York, Janeiro de 2017

- Para recuperar o dinheiro de Virginia Blade o problema está resolvido, Pete Norton abriu a conta no Panamá e, por pedido expresso da comissão, procedemos requerimento no procedimento de desbloqueio; em todo caso, Pete Norton e seus sócios lhe haviam proporcionado outra identidade, mediante a qual Virginia Blade em sua nova vida seria nada menos que Eleanor de Bethencourt, como indica em sua conta; verificamos se, por acaso, Eleanor de Bethencourt corresponderia a outra pessoa que não fosse Virginia Blade, mas em nossas investigações não aparece nenhuma Eleanor de Bethencourt desaparecida e, de fato, as que estavam vivas até pouco antes de sua morte eram nascidas em dias, meses e anos diferentes dos indicados na informação dada por Pete Norton sobre Virginia Blade, se faz sentido o celular de Larry Belfiori; haveria que entender o porquê, ou seja, o motivo pelo qual quis se expor desta maneira, sabendo muito bem que, apesar da devolução do dinheiro, poderíamos acusá-lo.

- Se refere por acaso a Larry Belfiori, o agente britânico?

- Isso, temos uma gravação telefônica dele, escute um pouco:

- Não há motivos para suspeitar de nenhum dos nomes que você implicou nesta história; sobre Virginia Blade, você deveria ter imaginado, era toxicômana, algo não funcionou como devia e morreu, e nossos Merries e Webb, que cada vez vinham vê-los estavam sempre controlados, talvez assustados, saíram com o rabo entre as pernas e não é certeza que com as mãos vazias; mas, também entre eles algo deu errado e neste momento é melhor devolver a cifra subtraída a Virginia Blade depois da sua overdose para que Merries e Webb fiquem em liberdade; dito isso sobre a morte de Virginia Blade, para garantir que o caso seja arquivado, fomos ao lugar do delito para infligir as 13 punhaladas sobre um corpo já falecido até que coisas se ajeitassem; agora chegou o momento de esclarecer as coisas e estabelecer as causas reais que levaram à sua morte; sem dúvida não será fácil explicar o porquê das punhaladas, mas temos certeza da overdose, então encontrem um médico honesto que esteja disposto a fazer a autópsia; agora tenho que ir, recuperem o quanto antes o dinheiro que pertenceu a Virginia Blade.




3.


- Em confiança, será um agente de primeiríssima importância, agora não sei, mas pessoalmente nunca ouvi falar dele – concluiu.

Não sem dificuldades, o promotor do distrito Brian Richardson se encarregou de reunir o máximo de informação de delegados e membros da CIA.

Mas, como se podia prever facilmente, em torno da figura de Larry Belfiori só havia um muro de silêncio.

Sobre o caso relacionado à morte de Virginia Blade, por parte dos agentes Mary e Nicosia, frequentemente começaram a ver como o secretismo, o mistério que rodeava a figura do ex-oficial da Infantaria Real da Marinha, justificava o feito de haver podido agir sem ser incomodado em suas atividades, quase de forma atrevida.

Sabia o que fazia e com quem podia contar.

O suspeito era o desaparecimento de uma vultosa quantidade de dinheiro. Era um homicídio? E o quê ele encontrou no modo, já que fosse real ou suposto, de dar a entender de que não se tratava de um furto e tampouco de um homicídio.

Do que se podia acusar a Larry Belfiori em suas atividades?

Havia agido totalmente como um agente secreto e sobre o corpo morto de Virginia Blade não havia nenhum rastro dele.

Além dos depoimentos de Jeff Terry, Mary e Nicosia podiam investigar se por acaso a probabilidade de que a morte do agente da CIA, Pete Norton, estivesse muito relacionada com a figura de Larry Belfiori.




4.


Agentes do FBI conversam com o juiz londrino Neil Price – Londres, Fevereiro de 2017

- Verão, é possível que conhecesse o seu homem em circunstâncias totalmente insólitas, ainda que seja apenas porque não soube dizer com certeza se foi ele ou outro o que me chantageou, mas o fato de minha eleição como prefeito foi literalmente comprometida por esse indivíduo, ou por quem agiu para ele e, portanto, certamente por indicação de alguma eminência política relevante, me deu muito o que pensar, sobretudo porque, antes das eleições, uma prioridade que havia imposto a mim mesmo era de fazer uma limpeza em alguns bairros de Londres, ou seja, prender personagens como Riley Webb e o fato é que, na ligação chantagista que recebi de Larry Belfiori ou em seu nome, me indicaram precisamente ao grupo de Riley Webb como um grupo ao qual não deveria se incomodar, e sim deixá-lo fazer. Mas não sei se são conscientes de como foi exatamente o assunto.

- Houve rumores de que se fez uma chantagem por umas fotos bem acima do tom com uma certa Elene e que se viu quase obrigado a perder.

- Vejo que estou em boas mãos, mas acredito que só souberam disso em círculos muito restritos, por isso não tenho nada a temer, nem por minha integridade como marido, nem por minha reputação em geral.

- Leva um tempo, Dr. Price, mas pode ficar tranquilo. Por outro lado, pode depender sobretudo de sua implicação com o “clã” Belfiori, exatamente por ter cedido à chantagem.

- Até o final continuei recebendo testemunhos de consenso, de estima, apesar de já ter pensado na derrota. Mas este fato não podia senão me fazer pensar a fundo sobre quem queria quis na verdade me afastar e porquê. O porquê era o ódio, me pareceu claro desde o início, mas sobre quem me fez refletir, investiguei sem chegar a uma conclusão.

- Achamos que Belfiori, com o resto dos seus homens, entre eles portanto Riley Webb, estão por trás da morte de uma cantora, Virginia Blade, da qual se seguiram outras mortes, todas envoltas no mais total mistério. Riley Webb esteve implicado diretamente, ainda que, segundo o mesmo Belfiori disse, que não foi ele quem a matou, e sim que simplesmente morreu de uma overdose, só que, evidentemente, depois do desaparecimento de uma grande soma de dinheiro, o mesmo Belfiori quis ver isso claro e mutilou o cadáver de Blade como se fosse um homicídio; agora é de vital importância para nós saber com exatidão como e por que o mesmo Belfiori se encontrava ali, a àquela hora, junto ao local do delito e como e por que pôde agir sem incômodo em sua alteração de provas e também por que Riley Webb, como ele mesmo nos confirmou, passou de ser um simples delinquente dos submundos londrinos a se encontrar nos Estados Unidos colaborando com Pete Norton, agente da CIA, para investigar o desaparecimento de uma cantora; investigação que durou até a morte da mesma cantora, certamente com total sucesso.

- Perguntas mais que lógicas as quais está claro que não posso mais lhes dar resposta, mas faz pouco tempo que sigo Larry Belfiori, pelo fato de que ele possui agora essas fotos que, até que eu consiga recuperá-las, fazem com que minha posição como juiz, além de como político, fique muito comprometida.

- Bom, seria útil a nós, juiz, saber simplesmente onde está.

- Se lhes contasse o que é que faz Larry Belfiori na realidade durante, vamos dizer assim, seu “serviço”, não acreditaram em mim, porque no fundo não tem o porquê de se surpreender.

- O quê? Explique-se.

- Neste momento, por encargo de algumas multinacionais, está trabalhando para trazer imigrantes clandestinos diretamente dos seus lugares de origem ou ao menos da Líbia e do Egito, fazendo-o de uma maneira que não entrem no Reino Unido. Segue completamente a logística desses lugares, mediante colaboração de diversos traficantes e reparte os clandestinos sobretudo em outras nações europeias.

- Mas deve haver uma sede de onde dirige tudo isso.

- Sim, tem sua base em Bruxelas, precisamente a poucos passos do Parlamento Europeu, mas, que fique claro, senhores: Posso confiar em vocês no que diz respeito à recuperação dessas fotos?

- Fique tranquilo, juiz, é um dos motivos pelos quais se faz necessário encontrar Larry Belfiori o quanto antes.

- Minha secretária lhes dará logo os endereços exatos onde reside Larry Belfiori, serão mais de um pois normalmente costuma mudar de lugar e de domicílio e sempre está controlado por nós.




5.


Bruxelas, Março de 2017

Desde o primeiro momento, para descobrir realmente de que natureza eram as ações de Larry Belfiori, se pensou em uma armadilha, mas, apesar dos microfones e câmeras escondidos, não se descobriu nenhum contato com contrabandistas ou criminosos de outro tipo.

Até que um dia, que para os agentes se apresentava como o enésimo que iria transcorrer entre cafés, cigarros e um contínuo sorver de bebidas, uma explosão no interior de seus muitos andares facilitou o que logo resultaria ser a sua fuga.

Era como se de repente o espionado não fosse Larry Belfiori e qualquer um que tivesse estado ao seu lado, e sim os próprios agentes que o vigiavam.

Se realizava assim uma investigação improdutiva para colher informações da fronteira belga, da França e de outros países limítrofes, mas ninguém parecia saber onde se encontrava Larry Belfiori.

O habitual era passar horas no que os agentes do FBI haviam identificado como o seu escritório.

Que se encontrava dentro de uma de suas moradias.

Nestas casas, fora ele, a única pessoa que tinha sempre livre acesso era a quem se supunha ser sua mulher.

Que após investigações mais profundas se descobrirá que era Danielle Hudson, cidadã belga e norte-americana.

Mas também podia ser um nome falso, para despistar.

Os agentes sabiam onde se alojava e estranhamente ela também não tinha contatos com outras pessoas diferentes de Larry Belfiori.

Apenas para passar com ele alguma noite, não costumavam conviver; ela tinha a sua casa, da qual ela pagava o aluguel.

Fora algum beijo excepcional (que os agentes logo relacionaram sobretudo com o fato de que os dois sabiam que estavam sendo espionados) no interior das paredes domésticas, não havia nada que fizesse pensar que foram um casal, nem um contato, nem uma discussão concreta.

E os agentes queriam ver até que ponto Danielle Hudson era uma cúmplice.

Estiveram a postos durante dias em frente da que então deveria ser sua casa.

Finalmente notaram algo: um homem, não muito jovem, que entrava no apartamento, forçando rapidamente a fechadura da entrada.

Imediatamente, Joseph Nicosia, de acordo com Paul Mary, pôs a roupa de agente de polícia e, fazendo uso de seu francês quase perfeito, se preparou para deter, prender e eventualmente interrogar a quem em condições normais poderia ser considerado como um ladrão sob todos os efeitos.

Convencidos os agentes de que em um apartamento como esse não se podia tratar de um ladrão, decidiram agir de imediato.

Pelo contrário, incrivelmente, se dará um breve tiroteio do qual ambos saíram ilesos e logo os agentes procuraram encontrar alguma pista adicional depois de que seu objetivo tivesse que fugir a pé.

Mas não sucesso algum, nem na busca do fugitivo, nem nas pistas, impossíveis de encontrar nos móveis e portas do apartamento.

Um detalhe que lhes tinha passado por alto era que o homem usava grossas luvas de pele.

Em todo caso, um detalhe de pouca importância, porque o importante seria prendê-lo.

Podia ser um homem de Larry Belfiori e, pelos indícios, não se averiguou grande coisa.

Mas o FBI chegou a uma comunicação através da Internet, onde se especificava que o homem em questão se encontrava nesse apartamento para uma operação encoberta, em relação com a investigação secreta promovida pelo juiz Price em seus enfrentamentos com Larry Belfiori.

Além disso, acabou que alguém havia contatado a polícia de Bruxelas para saber se algum agente da polícia se encontrava nesse apartamento para impedir um roubo, e lhe disseram que não havia nenhum agente em uma operação similar.

Isso explicava o enfrentamento com os homens de Paul Mary.

Fizeram o retrato falado do homem com quem Joseph Nicosia havia cruzado, um homem aparentemente do serviço secreto britânico, contra quem formularam acusações com não poucas dúvidas.




6.


Londres, Abril de 2017

- Se trata das fotos, agente Mary.

- As fotos de sua chantagem?

- Sim, isso. O que mais me surpreendeu foi o fato de que tenham adicionado uma mensagem às fotos: parece que consideraram necessário me fazer saber que a devolução destas fotos é uma mera e simples formalidade, quase uma bobagem, porque de todo modo poderiam ter mais cópias; o senhor como entenderia isso, como uma tentativa, uma solicitação para por fim a esse assunto? Minha impressão é essa.

- É provável, Dr. Price, que nossos suspeitos saibam quem somos e de igual forma saibam que inclusive os estamos vigiando e esta carta, lhe digo logo, chega exatamente no dia em que conseguimos do promotor Richardson a autorização para proceder a respeito desses indivíduos; não apenas Larry Belfiori, mas também seus possíveis comparsas Webb e Merries, de quem ainda sabemos pouco ou nada; suponho neste momento que as informações, o e-mail que chegou a respeito de um agente britânico que agia incógnito à sua solicitação, não vinham do senhor?

- Na verdade, não. Do que estamos falando?

- Era o que eu pensava, agora tenho a certeza de que Larry Belfiori sabe tudo de nós, de nós e também do senhor, Dr. Price; deve saber que o motivo principal pelo qual vim aqui hoje, além da carta, da qual soube através de um SMS, é sobretudo pelo e-mail que lhe dizia, que parece chegar por sua conta diretamente à sua sede em Nova York; o senhor, além de não ter enviado este e-mail, falou com alguém desta carta ou pediu a algum de seus homens que avisaram a aquele da existência e da chegada desta carta suspeita?

- Agente Mary, eu não esperava nem sua presença aqui hoje, sobretudo em relação à carta, nem muito menos (nem sequer minha secretária, que recebeu o encargo de me entregá-la “fechada") nunca mencionei esta carta a ninguém, somente ao senhor depois que o senhor mesmo a havia mencionado.

- Então, está tudo claro para o senhor?

- Eu diria que sim.




7.


Depois das indicações/testemunho de um agente britânico – Londres, Maio de 2017

O lugar era um daqueles que não se recomendariam a ninguém.

Um velho escritório de gás junto ao Tâmisa, lugar onde se realizavam os negócios mais turvos.

Em uma mistura de odores entre petróleo, gasolina e carne anda o mal.

Os agentes Mary e Nicosia sabiam muito bem que o suposto chantagista do vídeo não sairia com vida.

Com David Lobowicz presente.

-FBI – se ouviu ao longe a voz de Paul Mary.

- Escute, estas são coisas que normalmente resolvemos entre nós e logo os senhores, os do FBI, aqui em Londres; o que significa isso? -replicou David Lobowicz.

- Então o homicídio também se encontraria entre suas práticas resolutivas?

- Olhem...

- E também resolveu desta forma as coisas com Virginia Blade e Pete Norton? – O estupor rodeou David Lobowicz e seus homens por um momento, enquanto Paul Mary e Joseph Nicosia se aproximavam lentamente.

- Só queremos conversar – continuou Paul Mary – e esclarecer algumas coisas.

- Bem, agentes, mas e o vídeo?

- No momento tenho que lhes pedir que deixem suas armas no chão: há franco-atiradores por todas as partes e homens prontos para entrar em ação, estão cercados.

- E do que poderiam me acusar? – David Lobowicz sorriu, indicando com um gesto aos seus homens que deixassem suas armas no chão.

- Larry Belfiori, trabalha para o senhor? É um dos seus?

- Queria que pelo menos me mostrassem uma cópia do vídeo, se não lhes incomoda.

- Antes terá que responder algumas perguntas, Sr. Lobowicz.

- Não sei como chegaram até a mim, quem lhes mandou aqui, mas não acredito que eu tenha muito o que dizer sobre os nomes que me deram.

- No entanto, nós achamos que o senhor sabe mais do que nos quer fazer acreditar.

- Virginia Blade...acredito que havia alguém que a perseguia, uma dessas pessoas que se divertem matando estrelas.

- E Larry Belfiori, Pete Norton, Nat Calaiò, Inclusive alguns homens do ministério?

- Posso falar a vocês de Pete Norton, que se encarregou de protegê-la: é possível que quem o matou foi o mesmo homem que perseguia Virginia Blade.

- Me está dizendo que este homem conseguiu matar Pete Norton no interior de um edifício de segurança máxima?

- Em todo caso, quero este vídeo!

- Se não nos disser que papel o Larry Belfiori tem em tudo isso distribuiremos este vídeo a todas as revistas mais importantes do Reino Unido.

- Em menos de uma hora, diz? E sabe quem em menos de uma hora poderia cancelar a publicação?

- Então por que ter problemas e pagar por este vídeo?

- É algo que não lhe importa.

- Quererá dizer que, além da publicação do vídeo, se falará também de uma estranha união entre famílias importantes e serviços secretos corruptos, dando nomes e sobrenomes, incluindo os seus e o de Larry Belfiori, assumindo uma nova versão sobre a morte de Virginia Blade.

- Este vídeo não chegará às mãos de nenhuma revista.

- Tem certeza? Poderia pará-lo em seguida, mas de fato já haveria saído?

- Em suma, Belfiori; querem Larry Belfiori, querem saber se trabalha para mim? Não, não trabalha diretamente para mim, mas nos ajuda.

- Em quê? Tráfico de imigrantes, drogas, armas, chantagens a políticos, a juízes?

- São coisas das quais ao menos deveria me trazer algum indício de prova, não acha?

- Temos uma gravação onde Belfiori nos fala em seu celular sobre a morte de Virginia Blade, que Webb e Merries são seus homens e que foi uma morte acidental, por overdose.

- E então, de que estamos falando?

- É sobre Pete Norton e Nat Calaiò, duas mortes mais que suspeitas?

- Escutem, agentes! Esses dois podem ter tido problemas que não tenham nada a ver com a morte da cantora, não acham?

- Ao menos queríamos falar com Larry Belfiori.

- Para quê? Para prendê-lo? Agora mesmo lhes mandaria vê-lo, mas que garantias me dão?

- No momento, seria importante pelo menos falar, poderá vir em presença de um advogado e nos limitaremos a tratar unicamente do caso Blade-Norton.

- E o vídeo? Quem me garante que não é uma armadilha?

- Se você fala de armadilhas, Mr. Lobowicz, em todo caso estão à ordem do dia aquelas que o senhor e seus homens fazem com quem incomoda em suas operações.

- Sim, sim. O normal nos policiais.

-Não acredito que Larry seja imputável por estes fatos e, quanto ao resto, deveria saber que aos poucos participa do jogo.

-Apenas uma conversa normal, depois da qual o mesmo Belfiori poderá recuperar o vídeo.

- Farei com que se reúnam com Larry Belfiori, mas esse vídeo deve aparecer, entendido?





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Antologia completa das obras e coletâneas de Manuele Migoni

Manuele Migoni é autor de três coletâneas: O LADO OBSCURO DO PODER (que inclui (H)Roma Orma Amor” ”Derivações do Materialismo Espiritual” , ”Sobre a Degeneração do Oculto e seu Poder”, Sobre o Conceito em Si Mesmo, Sobre a Tradição, o Micro e o Macrocosmos” e ”Nas Origens do Soberanismo”), A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO (que inclui ”A Zona Cinzenta”, ”Pegadas”, ”Isto é Itália” e ”Terras de Fogo) e SÓ PARA ELA (que inclui ”Pegadas 95” e Amores Criminosos: Uma Morte Suspeita”). Todas as suas obras, por gênero ou categoria, estão dentro do texto NOVA ORDEM MUNDIAL.

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